quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Cangrejo Yeti, que legal!!!

A mil metros abaixo da superfície do Oceano Pacífico, um caranguejo cultiva uma colônia de bactérias em suas garras. Para ajudá-las a crescer, o caranguejo balança suas patas e ao criar uma onda, as alimenta com oxigênio e sulfeto de hidrogênio (também conhecido como gás sulfídrico), e as torna boas o suficiente para comer. O caranguejo é uma espécie descoberta em 2006, chamado Kiwa puravida, da família Yeti. Biólogos da Oregon State University descrevem o comportamento do crustáceo de ‘agricultura inteligente’ na revista PloS One. “Nós assistimos o caranguejo balançar suas garras e a partir do metano – existente na região em que ele habita – e ao invés dele capturar bactérias ele as cultiva em suas garras”, afirma o principal autor do estudo, Andrew Thurber, em um comunicado à imprensa. A luz solar não pode chegar em regiões tão profundas do oceano, logo os animais têm que aproveitar a energia química liberada a partir do fundo do mar. Essas bactérias são encontradas em mar profundo em camarões, caranguejos e cracas. “Jamais havia constatado esse tipo de comportamento”, diz Thurber à imprensa. “Não sabemos ao certo de sulfeto de hidrogênio sozinho são combustíveis à bactéria, mas suspeitamos que o caranguejo utiliza a combinação de sulfeto de hidrogênio e metano liberado no fundo do mar tão distante do sol.” Os caranguejos, parte da famílya Yeti, também possuem um apêndice especialmente adaptado para raspar a bactéria de suas garras e levar à boca

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