quarta-feira, 26 de setembro de 2012

a ilha mais distante do planeta

O lugar mais longe do mundo Eu pensava que a Nova Zelândia era o lugar mais longe do mundo, pois são duas horas de avião para se chegar lá, a partir da Austrália, lugar mais perto de lá (e que já é longe). Agora vou ter que parar de dizer isso. O novo ganhador é a ilha de Tristan da Cunha Um lugar muito bonito (para os meus padrões), com aproximadamente 270 moradores que sobrevivem da pesca. O mais impressionante de tudo, em minha opinião, não é o fato de os moradores enfrentarem ventos regulares de 190 km/h ou esperarem um ano para receber suas cartas, entregues por um navio de ronda anual que vem da ilha de Santa Helena, ponto habitado mais próximo de lá (dois mil e quatrocentos quilômetros de distância), mas sim deles sobreviverem do comércio de lagostas, vendidas para os EUA e Japão. Devem ser as melhores lagostas do mundo! Esse lugar é tão imbecilmente longe, que a mais próxima das ilhas do arquipélago é chamada oficialmente de Ilha Inacessível . Sem condições

conheçam o cavalo marinho

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA: Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Osteichthyes Sub-classe: Actinopterygii Ordem: Gasterosteiformes Família: Syngnathidae Gênero: Hippocampus INFORMAÇÕES IMPORTANTES: Os cavalos-marinhos vivem nas águas de mares localizados em regiões de climas temperado e tropical O cavalo-marinho é uma espécie de peixe que possui a capacidade de mudar de cor Para movimentar-se pela água usam a vibração das barbatanas dorsais A época de reprodução da fêmea ocorre na estação da primavera. Ela bota diversos ovos que são fertilizados pelo macho que os guarda numa bolsa (base da cauda) até o momento do nascimento A alimentação basea-se em: pequenos vermes, moluscos, crustáceos e algumas espécies de planctons O alimento é sugado pelo cavalo-marinho através de seu fucinho tubular Possuem dois olhos e a capacidade de mexer um independente do outro Nadam na posição vertical O corpo é coberto com placas em anel e possuem espinhos na nadadeira dorsal São utilizados em áquarios ornamentais de água salgada, porém necessitam de cuidados especiais para sobreviverem CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS: Comprimento: 15 cm aproximadamente Cor: amarelo, vermelho, marrom (possui a capacidade de mudar de cor) Peso: em média de 50 a 100 grama

domingo, 23 de setembro de 2012

será que lagartas podem assobiar?vejam que os cientistas descobriram.

Segundo uma nova pesquisa, aparentemente, lagartas podem assobiar, ou soltar um grito que pode afastar o ataque de aves. Há mais de cem anos os cientistas sabem que as lagartas podem gerar barulhos ou chiados. No entanto, só recentemente os pesquisadores começaram a estudar como esses barulhos são feitos e quais os papéis que desempenham. O apito não é feito pela contração dos lábios e em seguida um assopro, pois lagartas não têm lábios. Em vez disso, elas sopram (inflam) suas partes laterais. Pesquisadores já tinham mostrado que as lagartas do bicho-da-seda (Antheraea polyphemus) faziam um barulho de “clique” juntando suas mandíbulas. Agora, pela primeira vez, eles revelaram que as lagartas de uma outra traça (Amorpha juglandis) podem produzir um som de “apito” a partir de suas laterais. Usando um vídeo de alta velocidade, os pesquisadores notaram que a lagarta puxou a cabeça pra trás para comprimir a cavidade do corpo enquanto assobiava. Ao contrário dos répteis, aves e mamíferos, insetos não respiram pela boca, e sim por buracos em seus lados conhecidos como espiráculos. Os cientistas então raciocinaram que as lagartas forçam o ar para fora destes buracos para assobiar, gerando ruídos. Para confirmar essa ideia, eles aplicaram látex sobre os oito pares de espiráculos das lagartas. Em seguida, foram retirando o látex de cada par sistematicamente. Os assobios definitivamente vieram do oitavo par, gerando sons que duram até quatro segundos cada, e abrangendo frequências que variaram desde audível para as aves e seres humanos até ao ultra-som. Lagartas do bicho-da-seda produzem os sons de cliques para avisar os predadores que aquela refeição vai ser desagradável. Mas por que as lagartas assobiam? Para descobrir isso, os pesquisadores estudaram o toutinegra amarelo (Dendroica petéquias), um pássaro conhecido por comer frequentemente lagartas. Os cientistas colocaram as lagartas nos galhos das gaiolas dos toutinegras amarelo e filmaram o encontro. Surpreendentemente, quando as aves atacaram as lagartas, elas assobiaram e o pássaro vacilou e fugiu. Em testes com três toutinegras e dois ataques cada um, as lagartas escaparam completamente ilesas. A conclusão dos pesquisadores é de que as aves ficam claramente assustadas com o assobio inesperado da lagarta. Os sons provavelmente não são para alertar que as lagartas têm gosto ruim, como acontece com o clique da lagarta do bicho-da-seda. Os pássaros simplesmente parecem levar um susto a partir do som inesperado

Cientistas descobrem mariposa vampiro na Rússia, será?

Os cientistas descobriram que uma espécie de mariposa russa (que aparece neste vídeo), Calyptra thalictri, não se alimenta só de frutas, como eles pensavam. Parece que, quando as mariposas macho da espécie têm a chance de se alimentar de dedos humanos, inserem suas mandíbulas e começam a chupar nosso sangue . Os pesquisadores acreditam que os machos podem sugar o sangue de humanos e outros mamíferos, a fim de serem capazes de dar um “presente sexual” para as fêmeas. Quando os machos se alimentam de sangue, eles podem passar o teor de sal obtido a partir do líquido para as fêmeas durante o acasalamento, dando a suas larvas uma melhor nutrição. Essa descoberta é um passo importante na história evolutiva e de adaptações dessas criaturas. Morcegos vampiros, que também se alimentam de sangue, contêm compostos de afinamento do sangue em sua saliva que têm potenciais aplicações no tratamento de derrame. Mariposas vampiros poderiam ser úteis em outras aplicações científicas.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

nova especie de tubarão..descoberta pelos os ciêntistas.

Cientistas descobriram uma nova espécie de tubarão, moradora do fundo do mar perto das Ilhas Galápagos. A criatura recém-nomeada Bythaelurus giddingsi é uma espécie de tubarão gato. Esses animais nunca tinham sido vistos perto do famoso arquipélago do Pacífico Oriental, até os pesquisadores descerem cerca de 500 metros ao fundo do oceano. “Olhamos pela janela do submarino e vimos este tubarão gato manchado”, conta John McCosker, principal autor de um artigo descrevendo o tubarão. “Foi muito emocionante, porque não esperávamos que esse gênero tivesse uma espécie de tubarão vivo em Galápagos”. Os pesquisadores decidiram que tinham que capturar o tubarão para estudo, coisa que não foi fácil, pois ele certamente correu. Os cientistas por fim conseguiram capturar mais seis exemplares, das mais variadas cores, como cor de chocolate, salpicados com manchas claras, etc. “Ao contrário de muitas espécies de tubarões, as manchas parecem estar distribuídas de forma aleatória, com padrões únicos para cada animal, o que é bastante notável”, disse McCosker. A espécie é encontrada somente perto das Ilhas Galápagos, famosa por suas espécies únicas, tanto em terra quanto no mar, graças ao seu extremo isolamento geográfico. McCosker estima que os maiores exemplares observados tinham cerca de 60 a 70 centímetros de comprimento, comprimento médio para tubarões gatos. Porém, limitado pelo instrumento de coleta do submersível, o maior tubarão que a equipe capturou tinha apenas 45 centímetros.

nova descoberta pelos ciêntistas...

o mais novo mamifero descoberto Pesquisadores descobriram uma nova espécie de mamífero carnívoro, que foi encontrada nos pântanos do lago Alaotra, o maior de Madagascar. O habitat do pântano está em perigo, por causa de espécies invasoras e poluição, e os cientistas acreditam que a nova espécie seja um dos mamíferos mais ameaçados do mundo. Ele foi visto pela primeira vez nadando no lago em 2004. Os pesquisadores suspeitaram que poderia ser uma nova espécie, e passaram a fotografar o animal. A equipe retornou ao local em 2005, capturou um dos animais para analisá-lo e tirou medidas detalhadas, amostras de sangue e tecidos. Os cientistas também enviaram um exemplar morto da espécie para o Museu de História Natural, em Londres. Lá, os zoólogos puderam comparar a criatura com o seu parente mais próximo, a vontsira de cauda marrom, que vive nas florestas do leste de Madagascar, e, finalmente, confirmar sua identidade. O animal se parece com uma fuinha e recebeu o nome de Salanoia durrelli, em homenagem ao conservacionista Gerald Durrell. O bichinho tem o tamanho de um gato e, segundo os pesquisadores, a vontsira Durrell e a vontsira da cauda marrom são semelhantes, mas têm uma coloração muito diferente. Além disso, há diferenças óbvias na estrutura cranial e dentária, bem como no tamanho e na forma das patas. Foi assim que os cientistas se asseguraram de que era uma espécie distinta. Segundo os pesquisadores, a descoberta de uma nova espécie de mamífero é muito incomum e encontrar um carnívoro é particularmente raro. A criatura é extremamente difícil de ser encontrada – por enquanto, eles só têm conhecimento de dois animais na selva, encontrados somente nas áreas pantanosas. Por viverem em uma área muito pequena, eles são vulneráveis às pressões sobre o habitat ameaçado. Os pesquisadores ainda sabem muito pouco sobre o comportamento do animal e sua fisiologia. Eles acreditam que possa ser um animal parecido com o mangusto, que normalmente vive em áreas áridas ou florestas, mas especificamente adaptado para um ambiente aquático, ou semi-aquático. Os cientistas também acreditam que o animal se alimente de peixes e pequenos mamíferos do lago. Para entender melhor tudo isso, eles esperam voltar para o lago e realizar uma análise mais detalhada, e possivelmente marcar e seguir os mamíferos pequenos para ver se seu habitat está confinado ao lago

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

descoberta inportante pelos os americanos

Estudantes americanos descobrem nova espécie de sanguessuga
Você pode pensar numa cadela cuidando de seus filhotes, ou até numa porca dando de mamar para uma fila de porquinhos, e achar tudo isso bem normal e fofinho. Mas e as sanguessugas? Elas não fazem geralmente o tipo “mamãe”, mas acontece que elas também cuidam de suas crias. A foto acima mostra uma espécie norte-americana recém-identificada de sanguessuga, Placobdella kwetlumye, com ovos (amarelos) ligados à parte ventral do seu corpo. A espécie foi descoberta por dois estudantes de graduação americanos, Alejandro Oceguera-Figueroa e Sebastian Kvist. Os estudantes afirmam que a característica distintiva da espécie é seu único par de glândulas salivares compactas, ao invés de normalmente dois. Os pesquisadores escolheram o nome kwetlumye em homenagem a língua americana nativa Nlaka’pamux, que já foi falada na área de Washington, EUA, onde a sanguessuga foi descoberta (“kwetlumye” significa sanguessuga). Como todas as sanguessugas, a P. kwetlumye é hermafrodita, o que significa que os indivíduos são ao mesmo tempo do sexo masculino e feminino. A sanguessuga carrega os ovos em seu ventre até que eles choquem. Quando eles eclodem, os filhotes “grudam” na sanguessuga, que os leva para sua primeira refeição de sangue. A comida preferida da P. kwetlumye é tipicamente sangue de tartarugas, sapos, pássaros aquáticos e anfíbios, como salamandras. Porém, ela não vai dizer não a uma boa refeição de sangue humano. Alejandro recolheu as sanguessugas colocando sua mão na água rasa e pegando as que grudaram nele, um método de coleta comum

olha aí essa nova descoberta desse macaquinho.

A Amazônia é uma das primeiras coisas em que pensamos para definir o Brasil, mas esse ecossistema é tão vasto que ainda hoje se fazem descobertas na floresta em outros países. A Amazônia Colombiana foi palco, semana passada, da descoberta de uma nova espécie primata, pela ONG internacional “Conservation International”. Trata-se de um macaco Titi (ou sauá) (Callicebus caquetensis), um animal que corre alto risco de extinção devido à sua pequena população e a redução considerável de seu habitat nas últimas décadas. pequena população. Na verdade, já se desconfiava da existência do caquetensis há mais de 30 anos, mas os grupos guerrilheiros armados, que habitam as selvas colombianas, não permitiam a aproximação de biólogos. Foi somente em 2008 que cientistas europeus, em pareceria com estudantes colombianos, puderam começar a buscar o novo espécime. Um dos estudantes, José García, fez a descoberta subindo pelas margens do rio Caquetá, que corta a região onde os macacos vivem. Munido de um GPS, ele acabou encontrando 13 exemplares do caquetensis. Naquela área, os macacos titi (chamados de “zogui zogui” em espanhol) haviam demarcado um território exclusivo para eles. O caquetensis junta-se às mais de 30 espécies já existentes de macaco Titi. Ele tem pelagem castanho-acinzentada, mas não tem uma faixa branca em sua testa como a maioria dos macacos Titi. Sua cauda longa é pontilhado com faixas acincentadas, e ele possui uma barba vermelha em torno do rosto. Eles são macacos especiais. Ao contrário da maioria dos primatas, os macacos Titi são monogâmicos, e os casais são geralmente encontrados sentados em um galho, com as caudas entrelaçadas. Normalmente, a fêmea gera um filhote por ano. Assim que um filhote nasce, aquele que o antecedeu já sai da tutela dos pais. Esta espécie recém-descoberta está lutando para sobreviver. Estima-se que existam menos de 250 indivíduos vivos, e uma população deve estar pelo menos na casa dos milhares para não ser considerada em extinção. A principal razão para este pequeno número é a degradação das florestas na região, que foram derrubadas para dar lugar a latifúndios agrícolas (qualquer semelhança com o Brasil não é mera coincidência). Os animais chegam a ter dificuldades para se deslocar de uma área arborizada à outra, devido às cercas de arame farpado. Por conta desse risco iminente, a Associação Colombiana de Zoologia já está construindo uma central de conservação próxima à área onde o caquetensis foi descoberto.

pessoal vcs sabem o funcionamento da enérgia eólica?

ENERGIA Como funciona a energia eólica? O Brasil tem um dos maiores potenciais eólicos do planeta. Entenda como todo esse vento pode ser transformado em eletricidade
O vento gira uma hélice gigante conectada a um gerador que produz eletricidade. Quando vários mecanismos como esse - conhecido como turbina de vento - são ligados a uma central de transmissão de energia, temos uma central eólica. A quantidade de energia produzida por uma turbina varia de acordo com o tamanho das suas hélices e, claro, do regime de ventos na região em que está instalada. E não pense que o ideal é contar simplesmente com ventos fortes. "Além da velocidade dos ventos, é importante que eles sejam regulares, não sofram turbulências e nem estejam sujeitos a fenômenos climáticos como tufões", diz o engenheiro mecânico Everaldo Feitosa, vice-presidente da Associação Mundial de Energia Eólica. O Brasil tem um dos maiores potenciais eólicos do planeta e, embora hoje o vento seja responsável por míseros 29 megawatts (MW) dos cerca de 92 mil MW instalados no país, há planos ambiciosos para exploração dessa fonte de energia. Apoiado no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa), lançado pelo Ministério de Minas e Energia, o Brasil pretende atingir, em 2008, cerca de 1.500 MW gerados pelo vento - um terço disso será instalado no Ceará e deve suprir mais da metade da demanda do estado. O que impede a instalação de mais centrais eólicas ainda éo preço. A energia gerada por uma central eólica custa entre 60% e 70% a mais que a mesma quantidade gerada por uma usina hidrelétrica. Por outro lado, a energia do vento tem a grande vantagem de ser inesgotável e causar pouquíssimo impacto ao ambiente.

sábado, 8 de setembro de 2012

vejam como funciona a produção de enérgia elétrica.

Como a energia elétrica é gerada no Brasil O primeiro passo para produzir energia elétrica é obter a força necessária para girar as turbinas das usinas de eletricidade. Gigantescos sistemas de hélices, elas movem geradores que transformam a energia mecânica (movimento) em energia elétrica. Essa força pode ser obtida de diversas fontes de energia primária. No Brasil, a energia elétrica vem, em primeiro lugar, de usinas hidrelétricas; depois, de termelétricas; e, por último, de usinas nucleares. Energia hidrelétrica Em países como o Brasil, que possui muitos rios com grandes desníveis, uma das soluções mais econômicas para fazer girar turbinas é aproveitar a força das águas, construindo usinas hidrelétricas. Em uma usina desse tipo, uma barragem, também conhecida como represa, controla as águas do rio. No interior da barragem, são instalados grandes tubos inclinados, geralmente chamados de aquedutos, que abrigam as turbinas. A água desce pelos tubos e faz girar o sistema de hélices, movimentando o eixo dos geradores que produzem a energia elétrica. Perto dos geradores são instalados os transformadores, equipamentos que acumulam e enviam a energia elétrica para os cabos das linhas de transmissão. Depois de movimentar as turbinas, as águas voltam para o leito do rio sem sofrer nenhum tipo de degeneração. É por isso que a energia hidrelétrica é considerada uma fonte limpa, além de ser renovável. No Brasil, a maior quantidade de energia elétrica produzida provém de usinas hidrelétricas. Construída e administrada por Brasil e Paraguai, Itaipu, no rio Paraná, é a segunda maior hidrelétrica do mundo em potência instalada, com 14 mil megawatts de capacidade de geração, atrás apenas de Três Gargantas, na China. A Eletrobras detém metade de Itaipu em nome do governo brasileiro, além de ser dona, por meio de suas empresas, de algumas das principais hidrelétricas em operação no país, como Tucuruí, no rio Tocantins, e Xingó e as usinas do Complexo Paulo Afonso, no rio São Francisco. Energia termelétrica Em regiões com poucos recursos hidrográficos, mas com boas reservas de óleo, carvão ou gás, é possível girar as hélices das turbinas com a força do vapor resultante da queima desses combustíveis. Para isso, são construídas usinas termelétricas. A maioria das usinas termelétricas usa fontes primárias consideradas não-renováveis, mas em alguns lugares do Brasil já é possível gerar energia queimando combustíveis alternativos, como a biomassa. Energia nuclear Na natureza, algumas substâncias, como o urânio, têm núcleos atômicos extremamente pesados e instáveis, que podem ser divididos em partículas menores se forem bombardeados por nêutrons. Os nêutrons, ao atingir um núcleo de urânio, provocam sua quebra em dois núcleos menores e a liberação de mais nêutrons, que, por sua vez, irão atingir outros núcleos de urânio e provocar novas quebras. Essa é uma reação em cadeia. No momento em que se dividem, os núcleos emitem calor na forma de radiação. A velocidade de uma reação em cadeia pode ser de dois tipos: não controlada e controlada. No primeiro caso, a reação ocorre muito rapidamente (em menos de 1 segundo), liberando enorme quantidade de energia. É o que acontece, por exemplo, na explosão da bomba atômica. No segundo caso, a reação é controlada pelos chamados reatores de fissão nuclear, permitindo que a energia liberada seja aproveitada e evitando explosões. As usinas nucleares brasileiras em operação – Angra 1 e Angra 2 – estão localizadas na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, que fica em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e pertence à Eletrobras Eletronuclear

que alegria te-los sempre aqui,obrigado gente.

top musicas curtam bastante

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terça-feira, 4 de setembro de 2012

vc sabe como surgiu a internete?

História da Internet Acesso a Internet, provedores, Internet no Brasil, avanço da Informática, computadores, História da Internet, as redes sociais Internet: conectando os usuários aos serviços e pessoas do mundo todo Introdução A rede mundial de computadores, ou Internet, surgiu em plena Guerra Fria. Criada com objetivos militares, seria uma das formas das forças armadas norte-americanas de manter as comunicações em caso de ataques inimigos que destruíssem os meios convencionais de telecomunicações. Nas décadas de 1970 e 1980, além de ser utilizada para fins militares, a Internet também foi um importante meio de comunicação acadêmico. Estudantes e professores universitários, principalmente dos EUA, trocavam idéias, mensagens e descobertas pelas linhas da rede mundial. Desenvolvimento da Internet Foi somente no ano de 1990 que a Internet começou a alcançar a população em geral. Neste ano, o engenheiro inglês Tim Bernes-Lee desenvolveu a World Wide Web, possibilitando a utilização de uma interface gráfica e a criação de sites mais dinâmicos e visualmente interessantes. A partir deste momento, a Internet cresceu em ritmo acelerado. Muitos dizem, que foi a maior criação tecnológica, depois da televisão na década de 1950. A década de 1990 tornou-se a era de expansão da Internet. Para facilitar a navegação pela Internet, surgiram vários navegadores (browsers) como, por exemplo, o Internet Explorer da Microsoft e o Netscape Navigator.O surgimento acelerado de provedores de acesso e portais de serviços on line contribuíram para este crescimento. A Internet passou a ser utilizada por vários segmentos sociais. Os estudantes passaram a buscas informações para pesquisas escolares, enquanto jovens utilizavam para a pura diversão em sites de games. As salas de chat tornaram-se pontos de encontro para um bate-papo virtual a qualquer momento. Desempregados iniciaram a busca de empregos através de sites de agências de empregos ou enviando currículos por e-mail. As empresas descobriram na Internet um excelente caminho para melhorar seus lucros e as vendas on line dispararam, transformando a Internet em verdadeiros shopping centers virtuais. Nos dias atuais, é impossível pensar no mundo sem a Internet. Ela tomou parte dos lares de pessoas do mundo todo. Estar conectado a rede mundial passou a ser uma necessidade de extrema importância. A Internet também está presente nas escolas, faculdades, empresas e diversos locais, possibilitando acesso as informações e notícias do mundo em apenas um click. A febre das redes sociais A partir de 2006, começou uma nova era na Internet com o avanço das redes sociais. Pioneiro, o Orkut ganhou a preferência dos brasileiros. Nos anos seguintes surgiram outras redes sociais como, por exemplo, o Facebook e o Twitter. Os sites de compras coletivas A partir de 2010, um novo serviço virou febre no mundo da Internet. Conhecidos como sites de compras coletivas, eles fazem a intermediação entre consumidores e empresas. Estes sites conseguem negociar descontos para a venda de grande quantidade de produtos e serviços. Os consumidores compram cupons com 50% de desconto ou até mais. Os sites que mais se destacam neste segmento são: Peixe Urbano e Groupon. Você sabia? - Os browsers (navegadores de Internet) mais usados na atualidade são: - Internet Explorer - Firefox - Ópera - Google Chrome

galera,vcs sabem como surgiu o cinema?

Como surgiu o cinema Luz, câmara e ação! Seria difícil pensar a nossa vida hoje em dia sem os filmes e o cinema, não é mesmo? Com eles nos divertirmos em nossas horas vagas, nos transportamos para outro mundo, nos emocionamos com as mais variadas histórias, vibramos com nossos heróis e ficamos completamente aterrorizados com fantasmas e monstros de horror. Mas você sabe quando surgiu o cinema e os primeiros filmes? Já ouviu falar de seus inventores? Cinematógrafo A primeira exibição de cinema em toda a história mundial ocorreu no ano de 1895 na cidade de Paris, França, no Grand Café. Os organizadores dessa grande proeza foram os irmãos Auguste e Louis Lumière. Filhos de um fotógrafo e industrial do ramo da fotografia, os irmãos Lumière inventaram o cinematógrafo, a primeira câmera filmadora do mundo, que registrava e reproduzia imagens em um anteparo. Irmãos Lumière Na primeira sessão de cinema, os irmãos Lumière exibiram 10 filmes com 40 a 50 segundos cada um. Os filmes até hoje mais conhecidos dessa primeira sessão foram "A saída dos operários da Fábrica Lumière" e "A chegada do trem à Estação Ciotat", cujos títulos já retratam bem seus conteúdos. A sessão inaugural do cinema acabou sendo um verdadeiro sucesso na França. Todos passaram a comentar e a querer ver a nova invenção. Cinema Colorido Em pouco tempo o cinema e a produção de filmes começaram a se espalhar por todo o mundo. Já no começo do século XX, Hollywood surgiu como uma importante região produtora de filmes nos Estados Unidos e sua posição de grande destaque mundial se confirmou ainda durante os terríveis anos da primeira guerra mundial, quando a Europa estava arrasada com os conflitos. No final dos anos de 1920 o cinema ganhou um complemento impensável até então, a reprodução sonora. Desde a primeira sessão no final do século XIX, todos os filmes eram mudos. A cor no cinema surgiu bem mais tarde, já em meados da década de 1950. Hoje em dia esses dois elementos são marcas indispensáveis da maioria dos filmes produzidos, mas é ainda possível encontrar diretores que preferem trabalhar como nos antigos tempos.

sábado, 1 de setembro de 2012

origem dos povos americanos.

A ORIGEM DOS POVOS AMERICANOS Os habitantes do continente americano descendem de populações advindas da Ásia, sendo que os vestígios mais antigos de sua presença na América, obtidos por meio de estudos arqueológicos, datam de 11 a 12,5 mil anos. Todavia, ainda não se chegou a um consenso acerca do período em que teria havido a primeira leva migratória. Os povos indígenas que hoje vivem na América do Sul são originários de povos caçadores que aqui se instalaram, vindo da América do Norte através do istmo do Panamá, e que ocuparam virtualmente toda a extensão do continente há milhares de anos. De lá para cá, estas populações desenvolveram diferentes modos de uso e manejo dos recursos naturais e formas de organização social distintas entre si. Não existe consenso também, entre os arqueólogos, sobre a antigüidade da ocupação humana na América do Sul. Até há alguns anos, o ponto de vista mais aceito sobre este assunto era o de que os primeiros habitantes do continente sul-americano teriam chegado há pouco mais de 11 mil anos. No Brasil, a presença humana está documentada no período situado entre 11 e 12 mil anos atrás. Mas novas evidências têm sido encontradas na Bahia e no Piauí que comprovariam ser mais antiga esta ocupação, com o que muitos arqueólogos não concordam. Assim, há uma tendência cada vez maior de os pesquisadores reverem essas datas, já que pesquisas recentes vêm indicando datações muito mais antigas HÁ 500 ANOS Há cinco séculos, os portugueses chegaram ao litoral brasileiro, dando início a um processo de migração que se estenderia até o início do século XX, e paulatinamente foram estabelecendo-se nas terras que eram ocupadas pelos povos indígenas. O processo de colonização levou à extinção muitas sociedades indígenas que viviam no território dominado, seja pela ação das armas, seja em decorrência do contágio por doenças trazidas dos países distantes, ou, ainda, pela aplicação de políticas visando à "assimilação" dos índios à nova sociedade implantada, com forte influência européia. Embora não se saiba exatamente quantas sociedades indígenas existiam no Brasil à época da chegada dos europeus, há estimativas sobre o número de habitantes nativos naquele tempo, que variam de 1 a 10 milhões de indivíduos. Números que servem para dar uma idéia da imensa quantidade de pessoas e sociedades indígenas inteiras exterminadas ao longo desses 500 anos, como resultado de um processo de colonização baseado no uso da força, por meio das guerras e da política de assimilação. A chegada dos europeus no Brasil O impacto da conquista européia sobre as populações nativas das Américas foi imenso e não existem números precisos sobre a população existente à época da chegada dos europeus, apenas estimativas. As referentes à população indígena do território brasileiro em 1500 variam entre 1 e 10 milhões de habitantes. Estima-se que só na bacia amazônica existissem 5.600.000 habitantes. Também em termos estimativos, os lingüistas têm aceito que cerca de 1.300 línguas diferentes eram faladas pelas muitas sociedades indígenas então existentes no território que corresponde aos atuais limites do Brasil. Dezenas de milhares de pessoas morreram em conseqüência do contato direto e indireto com os europeus e as doenças por eles trazidas. Doenças hoje banais, como gripe, sarampo e coqueluche, e outras mais graves, como tuberculose e varíola, vitimaram, muitas vezes, sociedades indígenas inteiras, por não terem os índios imunidade natural a estes males. Em face da ruptura demográfica e social promovida pela conquista européia, foi sugerido que os padrões de organização social e de manejo dos recursos naturais das populações indígenas que atualmente vivem no território brasileiro não seriam representativos dos padrões das sociedades pré-coloniais. Esse é um ponto controvertido entre os pesquisadores, pois ainda não há dados suficientes advindos de pesquisas arqueológicas, bioantropológicas e de história indígena enfocando o impacto do contato europeu sobre as populações nativas para que se possa fazer tal afirmativa. O atual estado de preservação das culturas e línguas indígenas é conseqüência direta da história do contato das diferentes sociedades indígenas com os europeus que dominaram o território brasileiro desde 1500. Os primeiros contatos se deram no litoral e só aos poucos houve um movimento de interiorização por parte dos europeus. O deslocamento da população Quando se observa o mapa da distribuição das populações indígenas no território brasileiro de hoje, podem-se ver claramente os reflexos do movimento de expansão político-econômica ocorrido historicamente. Os povos que habitavam a costa leste, na maioria falantes de línguas do Tronco Tupi, foram dizimados, dominados ou refugiaram-se nas terras interioranas para evitar o contato. Hoje, somente os Fulniô (de Pernambuco), os Maxakali (de Minas Gerais) e os Xokleng (de Santa Catarina) conservam suas línguas. Curiosamente, suas línguas não são Tupi, mas pertencentes a três famílias diferentes ligadas ao Tronco Macro-Jê. Os Guarani, que vivem em diversos estados do Sul e Sudeste brasileiro e que também conservam a sua língua, migraram do Oeste em direção ao litoral em anos relativamente recentes. As demais sociedades indígenas que vivem no Nordeste e Sudeste do País perderam suas línguas e só falam o português, mantendo apenas, em alguns casos, palavras esparsas, utilizadas em rituais e outras expressões culturais. A maior parte das sociedades indígenas que conseguiram preservar suas línguas vive, atualmente, no Norte, Centro-Oeste e Sul do Brasil. Nas outras regiões, elas foram sendo expulsas à medida em que a urbanização avançava. O ÍNDIO HOJE Hoje, no Brasil, vivem cerca de 460 mil índios, distribuídos entre 225 sociedades indígenas, que perfazem cerca de 0,25% da população brasileira. Cabe esclarecer que este dado populacional considera tão-somente aqueles indígenas que vivem em aldeias, havendo estimativas de que, além destes, há entre 100 e 190 mil vivendo fora das terras indígenas, inclusive em áreas urbanas. Há também 63 referências de índios ainda não-contatados, além de existirem grupos que estão requerendo o reconhecimento de sua condição indígena junto ao órgão federal indigenista. O que é ser índio Os habitantes das Américas foram chamados de índios pelos europeus que aqui chegaram. Uma denominação genérica, provocada pela primeira impressão que eles tiveram de haverem chegado às Índias. Mesmo depois de descobrir que não estavam na Ásia, e sim em um continente até então desconhecido, os europeus continuaram a chamá-los assim, ignorando propositalmente as diferenças lingüístico-culturais. Era mais fácil tornar os nativos todos iguais, tratá-los de forma homogênea, já que o objetivo era um só: o domínio político, econômico e religioso. Se no Período Colonial era assim, ao longo dos tempos, definir quem era índio ou não constituiu sempre uma questão legal. Desde a independência em relação às metrópoles européias, vários países americanos estabeleceram diferentes legislações em relação aos índios e foram criadas instituições oficiais para cuidar dos assuntos a eles relacionados. Nas últimas décadas, o critério da auto-identificação étnica vem sendo o mais amplamente aceito pelos estudiosos da temática indígena. Na década de 50, o antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro baseou-se na definição elaborada pelos participantes do II Congresso Indigenista Interamericano, no Peru, em 1949, para assim definir, no texto "Culturas e línguas indígenas do Brasil", o indígena como: "(...) aquela parcela da população brasileira que apresenta problemas de inadaptação à sociedade brasileira, motivados pela conservação de costumes, hábitos ou meras lealdades que a vinculam a uma tradição pré-colombiana. Ou, ainda mais amplamente: índio é todo o indivíduo reconhecido como membro por uma comunidade pré-colombiana que se identifica etnicamente diversa da nacional e é considerada indígena pela população brasileira com quem está em contato". Uma definição muito semelhante foi adotada pelo Estatuto do Índio (Lei nº. 6.001, de 19.12.1973), que norteou as relações do Estado brasileiro com as populações indígenas até a promulgação da Constituição de 1988. Em suma, um grupo de pessoas pode ser considerado indígena ou não se estas pessoas se considerarem indígenas, ou se assim forem consideradas pela população que as cerca. Mesmo sendo o critério mais utilizado, ele tem sido colocado em discussão, já que muitas vezes são interesses de ordem política que levam à adoção de tal definição, da mesma forma que acontecia há 500 anos. Identidade e diversidade do Indio Brasileiro As populações indígenas são vistas pela sociedade brasileira ora de forma preconceituosa, ora de forma idealizada. O preconceito parte, muito mais, daqueles que convivem diretamente com os índios: as populações rurais. Dominadas política, ideológica e economicamente por elites municipais com fortes interesses nas terras dos índios e em seus recursos ambientais, tais como madeira e minérios, muitas vezes as populações rurais necessitam disputar as escassas oportunidades de sobrevivência em sua região com membros de sociedades indígenas que aí vivem. Por isso, utilizam estereótipos, chamando-os de "ladrões", "traiçoeiros", "preguiçosos" e "beberrões", enfim, de tudo que possa desqualificá-los. Procuram justificar, desta forma, todo tipo de ação contra os índios e a invasão de seus territórios. Já a população urbana, que vive distanciada das áreas indígenas, tende a ter deles uma imagem favorável, embora os veja como algo muito remoto. Os índios são considerados a partir de um conjunto de imagens e crenças amplamente disseminadas pelo senso comum: eles são os donos da terra e seus primeiros habitantes, aqueles que sabem conviver com a natureza sem depredá-la. São também vistos como parte do passado e, portanto, como estando em processo de desaparecimento, muito embora, como provam os dados, nas três últimas décadas tenha se constatado o crescimento da população indígena. Só recentemente os diferentes segmentos da sociedade brasileira estão se conscientizando de que os índios são seus contemporâneos. Eles vivem no mesmo país, participam da elaboração de leis, elegem candidatos e compartilham problemas semelhantes, como as conseqüências da poluição ambiental e das diretrizes e ações do governo nas áreas da política, economia, saúde, educação e administração pública em geral. Hoje, há um movimento de busca de informações atualizadas e confiáveis sobre os índios, um interesse em saber, afinal, quem são eles. Qualquer grupo social humano elabora e constitui um universo completo de conhecimentos integrados, com fortes ligações com o meio em que vive e se desenvolve. Entendendo cultura como o conjunto de respostas que uma determinada sociedade humana dá às experiências por ela vividas e aos desafios que encontra ao longo do tempo, percebe-se o quanto as diferentes culturas são dinâmicas e estão em contínuo processo de transformação. O Brasil possui uma imensa diversidade étnica e lingüística, estando entre as maiores do mundo. São 215 sociedades indígenas, mais cerca de 55 grupos de índios isolados, sobre os quais ainda não há informações objetivas. 180 línguas, pelo menos, são faladas pelos membros destas sociedades, as quais pertencem a mais de 30 famílias lingüísticas diferentes. No entanto, é importante frisar que as variadas culturas das sociedades indígenas modificam-se constantemente e reelaboram-se com o passar do tempo, como a cultura de qualquer outra sociedade humana. E é preciso considerar que isto aconteceria mesmo que não houvesse ocorrido o contato com as sociedades de origem européia e africana. No que diz respeito à identidade étnica, as mudanças ocorridas em várias sociedades indígenas, como o fato de falarem português, vestirem roupas iguais às dos outros membros da sociedade nacional com que estão em contato, utilizarem modernas tecnologias (como câmeras de vídeo, máquinas fotográficas e aparelhos de fax), não fazem com que percam sua identidade étnica e deixem de ser indígenas. A diversidade cultural pode ser enfocada tanto sob o ponto de vista das diferenças existentes entre as sociedades indígenas e as não-indígenas, quanto sob o ponto de vista das diferenças entre as muitas sociedades indígenas que vivem no Brasil. Mas está sempre relacionada ao contato entre realidades socioculturais diferentes e à necessidade de convívio entre elas, especialmente num país pluriétnico, como é o caso do Brasil. É necessário reconhecer e valorizar a identidade étnica específica de cada uma das sociedades indígenas em particular, compreender suas línguas e suas formas tradicionais de organização social, de ocupação da terra e de uso dos recursos naturais. Isto significa o respeito pelos direitos coletivos especiais de cada uma delas e a busca do convívio pacífico, por meio de um intercâmbio cultural, com as diferentes etnias. As línguas indígenas no Brasil A língua é o meio básico de organização da experiência e do conhecimento humanos. Quando falamos em língua, falamos também da cultura e da história de um povo. Por meio da língua, podemos conhecer todo um universo cultural, ou seja, o conjunto de respostas que um povo dá às experiências por ele vividas e aos desafios que encontra ao longo do tempo. Há várias maneiras de se classificar as línguas. Os lingüistas atuais consideram como mais apropriada a classificação do tipo genético. Eles só recorrem a outros tipos de classificação quando não há dados suficientes para realizar a classificação por meio do critério genético. Na classificação genética, reúnem-se numa mesma classe as línguas que tenham tido origem comum numa outra língua mais antiga, já extinta. Desta forma, as línguas faladas pelos diversos povos da Terra são agrupadas em famílias lingüísticas, e estas famílias são reunidas em troncos lingüísticos, sempre buscando a origem comum numa língua anterior. Embora o português seja a língua oficial no Brasil, deve haver por volta de outras 200 línguas faladas regularmente por segmentos da população. Um exemplo são os descendentes de imigrantes italianos, japoneses etc., que em determinados contextos falam a língua materna. Ainda hoje, muitos índios falam unicamente sua língua, desconhecendo o português. Outros tantos falam o português como sua segunda língua. O lingüista brasileiro Aryon Dall'Igna Rodrigues estabeleceu uma classificação das línguas indígenas faladas no Brasil, sendo esta a mais utilizada pela comunidade científica que se dedica aos estudos pertinentes às populações indígenas. As línguas são agrupadas em famílias, classificadas como pertencentes aos troncos Tupi, Macro-Jê e Aruak. Há Famílias, entretanto, que não puderam ser identificadas como relacionadas a nenhum destes troncos. São elas: Karib, Pano, Maku, Yanoama, Mura, Tukano, Katukina, Txapakura, Nambikwara e Guaikuru. Além disso, outras línguas não puderam ser classificadas pelos lingüistas dentro de nenhuma família, permanecendo não-classificadas ou isoladas, como a língua falada pelos Tükúna, a língua dos Trumái, a dos Irântxe etc. Ainda existem as línguas que se subdividem em diferentes dialetos, como, por exemplo, os falados pelos Krikatí, Ramkokamekrá (Canela), Apinayé, Krahó, Gavião (do Pará), Pükobyê e Apaniekrá (Canela), que são, todos, dialetos diferentes da língua Timbira. Há sociedades indígenas que, por viverem em contato com a sociedade brasileira há muito tempo, acabaram por perder sua língua original e por falar somente o português. De algumas dessas línguas não mais faladas ficaram registros de grupos de vocábulos e informações esparsas, que nem sempre permitem aos lingüistas suficiente conhecimento para classificá-las em alguma família. De algumas outras línguas, não ficaram nem resquícios. Estima-se que cerca de 1.300 línguas indígenas diferentes eram faladas no Brasil há 500 anos. Hoje são 180, número que exclui aquelas faladas pelos índios isolados, uma vez que eles não estão em contato com a sociedade brasileira e suas línguas ainda não puderam ser estudadas e conhecidas. Ressalte-se que o fato de duas sociedades indígenas falarem línguas pertencentes a uma mesma família não faz com que seus membros consigam entender-se mutuamente. Um exemplo disso se dá entre o português e o francês: ambas são línguas românicas ou neolatinas, mas os falantes das duas línguas não se entendem, apesar das muitas semelhanças lingüísticas existentes entre ambas. É importante lembrar que o desaparecimento de tantas línguas representa uma enorme perda para a humanidade, pois cada uma delas expressa todo um universo cultural, uma vasta gama de conhecimentos, uma forma única de se encarar a vida e o mundo. Índios que vivem isolados no Brasil Alguns povos indígenas, desde a época do Descobrimento, mantiveram-se afastados de todas as transformações ocorridas no País. Eles mantêm as tradições culturais de seus antepassados e sobrevivem da caça, pesca, coleta e agricultura incipiente, isolados do convívio com a sociedade nacional e com outros grupos indígenas. Os índios isolados defendem bravamente seu território e, quando não podem mais sustentar o enfrentamento com os invasores de seus domínios, recuam para regiões mais distantes, na esperança de lograrem sobreviver escondendo-se para sempre. Pouca ou nenhuma informação se tem sobre eles e, por isso, sua língua é desconhecida. Entretanto, sabe-se que alguns fatores são fundamentais para possibilitar a existência futura desses grupos. Entre eles, a demarcação das terras onde vivem e a proteção ao meio ambiente, de forma a garantir sua sobrevivência física e cultural. No processo de ocupação dos espaços amazônicos, o conhecimento e o dimensionamento das regiões habitadas por índios isolados são fundamentais para que se possa evitar o confronto e a destruição desses grupos. Há na FUNAI, desde 1987, uma unidade destinada a tratar da localização e proteção dos índios isolados, cuja atuação se dá por meio de sete equipes, denominadas Frentes de Contato, atuando nos estados do Amazonas, Pará, Acre, Mato Grosso, Rondônia e Goiás.

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