quinta-feira, 25 de abril de 2013
Cientistas confirmam primeiro tubarão-touro de duas cabeças
Um tubarão-touro (ou tubarão-cabeça-chata) de duas cabeças, encontrado no Golfo do México, foi confirmado como o primeiro desse tipo na espécie, de acordo com cientistas de duas instituições de ensino dos estados da Flórida e do Michigan.
O peixe foi encontrado por pescadores locais, e possui dois corações, dois estômagos e termina em uma única cauda. “Certamente é um fenômeno interessante e raramente detectado”, disse Michael Wagner, professor assistente da Universidade Estadual do Michigan.
O animal não foi encontrado vivo, todavia, ele agora será documentado e estudado por especialistas do colégio técnico de Flórida Keys e da instituição de ensino do Michigan. “Temos que descobrir mais sobre isso e concluir a respeito do que teria causado essa condição”, concluiu o docente.
Michael Wagner, um cientista da MSU e co-autor do estudo recém-publicado, detalhou em sua análise que o animal tinha uma bifurcação axial, uma deformidade do embrião que começou a se separar em dois organismos, mas não chegou a completar o processo.
“A metade do processo de formação de gêmeos deteve a divisão do embrião”, explica Wagner, que considera que o animal – que morreu em seguida – tinha “poucas ou nenhuma possibilidades” de sobreviver por muito tempo.
Os predadores necessitam realizar movimentos muito rápidos para caçar outros peixes, algo que este exemplar nunca poderia ter feito, apontou o responsável pela investigação do primeiro caso de bicefalia conhecido em tubarões touro.
Este fenômeno, por sua vez, já foi observado em outras espécies de tubarões, detalhou o estudo, que também foi elaborado em colaboração com a escola comunitária da região de Florida Keys.
“Este é sem dúvida um desses fenômenos interessantes e raros de detectar”, afirmou Wagner, que completou: “É bom que tenhamos documentada esta parte da história natural do mundo, mas sem dúvida teríamos que ter o encontrado antes para poder tirar mais conclusões sobre a causa”
Raio-X mostra que espinha que começa em cada cabeça do animal converge em apenas uma, chegando até a cauda
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Conheça o tubarão-duende e sua mordida assustador
O tubarão-duende é, provavelmente, uma das espécies de peixes mais assustadoras que existem. Vivendo em águas profundoas — a partir dos 200 metros —, esse tubarão chega a ter até 4 metros de comprimento e pode ser encontrado nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico.Acredita-se que esse é um dos tubarões mais antigos do mundo e, por mais que saibamos que ele se alimenta de polvos, lulas e outros moluscos, não há como deixar de se assustar com a mordida desse peixe. No GIF abaixo, é possível ver como ele projeta a mandíbula para frente ao atacar um objeto, lembrando um pouco a boca interna dos monstros do filme “Alien Essa também é a única espécie de tubarão que possui uma coloração rosa quando está vivo, e isso se deve ao fato de que sua pele semitransparente deixa os vasos sanguíneos à mostra
Até o momento, foram encontrados 45 espécimes de tubarão-duende pelo mundo, sendo que o mais pesado deles tinha 210 quilos. Um dos últimos registros de encontro com essa espécie aconteceu no Brasil, quando um exemplar foi encontrado morto, no Rio Grande do Sul e, posteriormente, doado para o Museu Oceanográfico da Fundação Universidade Federal do Rio Grande
sexta-feira, 12 de abril de 2013
O inseto com o menor tempo de vida do mundo
Com mais de 2500 espécies, estes animais são do tipo artrópode e pertencem a uma ordem denominada Ephemeroptera. Encontrados em diversas partes do mundo, eles são os mais antigos insetos com asas já registrados.
Seu corpo mole e alongado pode chegar a 4 cm de comprimento. Na maioria das espécies, os machos têm olhos grandes e suas patas dianteiras são longas para, na hora do acasalamento, conseguir segurar as fêmeas em pleno ar.
Seu habitat natural é a zona próxima da água doce (parada ou de curso lento). Ninfas – forma na pré- fase adulta – costumam se esconder sobre rochas se alimentando de matéria vegetal. Vivem, em média, de algumas semanas a três anos de idade. Antes disso, mudam sua forma de 20 a 30 vezes em um período de até um ano. Normalmente são o prato predileto de muitos peixes.
Ao atingir a fase adulta, seu tempo de vida se torna curtíssimo. Variando de 30 minutos para um dia, as efêmeras sobrevivem o suficiente para se reproduzirem e colocarem seus ovos da próxima geração. Não há oportunidade nem para se alimentarem.
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